quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Caso número 3: Liberdade, parte dois.

Liberdade de relacionamento, eu vejo como a coisa certa. Não estou falando de traições, apenas o fato da pessoa poder ir para onde quiser, e fazer o que quiser, tendo respeito pelo outro. Todas as coisas têm certo limite, e antes disso vem o respeito e a confiança, e é claro, a boa vontade.

Conheço e presenciei casos, onde a insegurança tomava conta do ar, onde tudo se tornava uma pista para acreditar que um ou outro estava traindo. Apenas a falta de segurança leva a esse feito, ciúmes. É obvio que quando se gosta de uma pessoa, não queremos que ela falte com respeito a nossa dignidade, mas outro fato é que a pessoa é livre para o que quiser, lembrando que os conceitos de um relacionamento, é a confiança e o próprio respeito. Não seremos hipócritas ao acreditar que a superioridade de outro nos torna escravos do mesmo.

Não fazendo a palavra de todos, mas sim a minha, eu acredito que o ciúme é a pura falta de amor próprio, e com isso nos leva a insegurança. Tendo em mente meus conceitos sobre certos sentimentos, eu classificaria este como paixão, aquele velho sentimento possessivo, onde um acha que é dono do outro, e o outro por amor, acaba cedendo. E isso nos torna cada vez mais dependente de mais coisas, coisas pelas quais não poderiam acontecer.

Eu poderia ficar o dia todo escrevendo sobre a arte de liberdade, mas aí me tornaria preso à vontade de conseguir me expressar.


A todos os ouvidos: Never Shout Never - Coffee and Cigarretes.


3 comentários:

  1. Liberdade é diferente de libertinagem.

    Acho que focou bem isso.

    Abraço e feliz natal.

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  2. "Eu poderia ficar o dia todo escrevendo sobre a arte de liberdade, mas aí me tornaria preso à vontade de conseguir me expressar."

    Começando por aí, concordo plenamente que quem traí, é pura falta de respeito com sigo mesmo. E se não respeita si mesmo, como respeitar outra pessoa?
    Acho que em meus poucos relacionamentos não consegui ir em frente por ter medo da traíção da parte do meu companheiro(a). Eu sempre me mantive fiel e respeitosa nos relacionamentos e no meu primeiro, fui traída, foi a maior decepção, matei ele? Não, fechei-me da forma mais segura possivél. Confio de olhos fechados em mim mesma, mas não confio nas pessoas, elas tem vontades e atitudes racionais ou não. E eu sei que uma decepção no meu estado atual me destruíria, quer dizer, destruíria minha capacidade de amar outra pessoa, um dia vou encontrar alguém em que eu confio como á mim mesma e darei liberdade para amar e ser amada, é questão de me permitir, decidir que eu posso.

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