terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Egoísmo e Covardia?

Percebi aos poucos o quanto as pessoas julgam os outros por não pensar naqueles que fazem parte de sua vida. Não por ignorar a existência de quem gosta de você, mas sim pelo fato de não se importar com o que as suas atitudes vão machucar ou ofender eles.

Acho que o fato de algumas pessoas pensarem assim, é extremamente egoísta da parte deles. Vejamos os exemplos: Uma pessoa suicida, uma pessoa que já amou e não quer mais que isso aconteça.

Parte Um: Suicidas.

As pessoas julgam os atos suicidas como egoísmo e covardia, por acharem que ele está fugindo dos seus problemas e com isso acaba ofendendo as pessoas ao seu redor. Meu ponto de vista é que todos têm seus problemas, e devemos entender da maneira deles. A pessoa suicida pode estar cansada de viver uma rotina, e por mais que isso mude, ele tem a certeza que vai continuar a mesma coisa.

Eu sinceramente, não vejo como covardia o suicídio, vejo apenas, como um adiantamento do fim, que já estava mais próximo de qualquer forma. A pergunta que não quer calar é: O que realmente é o egoísmo e covardia? Deixar uma pessoa que está cansada dos seus problemas, ou simplesmente não agüenta mais viver, acabar seu trabalho no mundo, ou forçar ele a ficar vivo e sofrer mais e mais apenas para não ofender as pessoas que estão a sua volta?

Viver por si, é um ato de dignidade, viver pelos outros, isso sim, é um ato de covardia.

Parte Dois: Padrão de relacionamentos.

Namoros, e amizades são coisas paradoxais que um dia podem existir e outro dia não. Me encontro perdido nessa situação, pois falam que eu sou egoísta de não querer me arriscar com algumas pessoas. A resposta é que desde sempre me encontro com um caso e um grupo de amigos, que por mais intenso que seja, mais cedo ou mais tarde isso se desfaz.

Minha idéia é aprender e ensinar com todos ao meu redor, e com as pessoas que possam se tornar alguma coisa na minha vida. Mas realmente estou cansado de deixar o sentimento tomar conta a cada pessoa que me diz isso. Eu analiso todas as questões, e não acho que pessoas possam mudar um dia, acredito que elas apenas se adaptam ao novo momento. Quando eu vejo que existe algo que eu posso aprender com aquela pessoa, eu acredito que possa valer a pena, então invisto. Agora, quando eu vejo que a pessoa faz coisas que eu não suporto, ou que eu tenho desprezo, por que diabos eu iria investir?!

É egoísmo ou covardia não querer algo que não gosta, tendo a certeza que não gosta?

- Realmente não acho que seja egoísmo ou covardia, acredito que seja parte da sobrevivência mental.

Enfim, não me arrependo.

Esse tópico tende a ser muito extenso, então tentei simplificar ao máximo.

Lembrando a todos que escrevo sobre meus conceitos baseados na minha vivencia, não estou levando a palavra de todos, mas sim a minha.

A todos os ouvidos: Nine Inch Nails - Survivalism.


segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Espaço de intervalo.

Coisas boas parecem estar por vir, um pressentimento talvez, mas não me sinto como se o mundo estivesse desabando em frente aos meus olhos e a cada gole de algum vinho barato, um meteoro cai sobre a Terra.

Talvez esteja cedo demais para sentir saudades, ou para jorrar em lagrimas todos meus sentimentos e lembranças. Eu estou bem, me sinto seguro com meus sentimentos, sabendo que por mais que rode esses lugares, ou outros lugares, uma parte dela se segura em mim, e não me importa o que eu sinta por outra pessoa, nunca valerá tanto a pena que voltar nos braços dela mais uma vez.

Caminhando a certa velocidade que me faz olhar continuamente para o asfalto, me flagro pensando em algo tão abstrato que não poderia dizer com palavras o que representava. Algo que eu não consigo me recordar, mas ainda me vejo olhando para o asfalto repetidas vezes.

Passando por todas as ruas tentando me lembrar do que havia pensado em tais épocas, me bate uma saudade de como era os dias de todas as outras épocas. Épocas que vivia nas ruas abandonadas, com pessoas que hoje se mostram indiferentes. Épocas que vivia em eventos de Rock N’Roll esperando o ultimo gole para a embriaguez tomar conta e chegar em casa sem ao menos saber como. Épocas em que dias cheios de tédio eram uma das melhores coisas, pois acima do tédio, conseguia me enriquecer com certos olhares.

Hoje, depois de todo o asfalto visto até aqui. É o dia mais solitário da minha vida.


(Trecho do meu livro: Coração Masoquista.)

A todos os ouvidos: How to Destroy Angels - The Space in Between

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Caso número 3: Liberdade, parte dois.

Liberdade de relacionamento, eu vejo como a coisa certa. Não estou falando de traições, apenas o fato da pessoa poder ir para onde quiser, e fazer o que quiser, tendo respeito pelo outro. Todas as coisas têm certo limite, e antes disso vem o respeito e a confiança, e é claro, a boa vontade.

Conheço e presenciei casos, onde a insegurança tomava conta do ar, onde tudo se tornava uma pista para acreditar que um ou outro estava traindo. Apenas a falta de segurança leva a esse feito, ciúmes. É obvio que quando se gosta de uma pessoa, não queremos que ela falte com respeito a nossa dignidade, mas outro fato é que a pessoa é livre para o que quiser, lembrando que os conceitos de um relacionamento, é a confiança e o próprio respeito. Não seremos hipócritas ao acreditar que a superioridade de outro nos torna escravos do mesmo.

Não fazendo a palavra de todos, mas sim a minha, eu acredito que o ciúme é a pura falta de amor próprio, e com isso nos leva a insegurança. Tendo em mente meus conceitos sobre certos sentimentos, eu classificaria este como paixão, aquele velho sentimento possessivo, onde um acha que é dono do outro, e o outro por amor, acaba cedendo. E isso nos torna cada vez mais dependente de mais coisas, coisas pelas quais não poderiam acontecer.

Eu poderia ficar o dia todo escrevendo sobre a arte de liberdade, mas aí me tornaria preso à vontade de conseguir me expressar.


A todos os ouvidos: Never Shout Never - Coffee and Cigarretes.


terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Caso número 3: Liberdade, parte 1.

“Liberdade, em filosofia, designa de uma maneira negativa, a ausência de submissão, de servidão e de determinação, isto é, ela qualifica a independência do ser humano. De maneira positiva, liberdade é a autonomia e a espontaneidade de um sujeito racional. Isto é, ela qualifica e constitui a condição dos comportamentos humanos voluntários.”

Fonte: Wikipédia.

Liberdade é uma utopia, nunca seremos livres o bastante para fazermos o que queremos. Devemos prestar contas à sociedade, não só ela como também as pessoas ao nosso redor, as que realmente se importam com qualquer palavra cuspida da sua boca. Vendo por outro lado, somos livres para pensar e tentar nos expressar de uma maneira mais fácil, isso hoje em dia.

Vou falar primeiro da liberdade musical, para depois começar a falar sobre escolhas. Acredito que a liberdade musical começou com o blues, rock, e hoje em dia, no Brasil está mais que presente no funk, por mais que não ache a “boa linguagem” e as “ótimas idéias” deles nem um pouco atraente aos meus ouvidos. Acredito que retrata mais que isso o que vemos, diz respeito à liberdade de expressão e realidade dos fatos. Apenas melhorou para outros que tem o pensamento de algum nível alto, fazer o que quiser, sem precisar usar mensagens subliminares, se bem que esse é o prazer na musica, entender e sentir a sua forma.

A liberdade de compor o que quiser na maneira que o agradar, torna isso cada vez mais especial, contudo, após receber reconhecimento, sem ter a certeza que as pessoas estão realmente entendendo o que era para ser passado, você acaba se prendendo mais uma vez, agora para o agrado de quem o admira, e mais uma vez vai embora sua independência, e sua vontade de realmente expressar o que sente. Ou seja, mais uma vez, a utopia.

Enfim, a todos os ouvidos: Lynyrd Skynyrd - Free Bird

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Caso número 2: Amor.

Amor é um dos melhores sentimentos do mundo, agora minha pergunta é a seguinte: POR QUÊ?!

Meu conceito sobre amor é simples, o extremo de afeto que se pode ter por uma coisa, ou pessoa, o mesmo existe em quatro categorias, são elas: O amor por alguém, o amor por alguma coisa, o amor próprio e o amor familiar.

O amor familiar é aquele que você não precisa lutar, é apenas um afeto que nasce dentro de você e se adapta conforme o tempo passa. Na verdade, pode ser mais plausível falar afeto por respeito, e não amor familiar. Você pode não gostar da personalidade de um familiar, mas você o ama, por respeito a ser de sua família, sua casa.

Acredito que não seja preciso dizer que amor por coisas é sobre as coisas que você mais gosta de fazer, sejam estudos, jogos, bebidas, e outros tipos de cargos ou diversões. Sem mais.

Amor próprio é o único que pouco nos preocupamos e é o que mais precisamos, é tudo aquilo que consiste em você, sua personalidade, seu medo, sua vida em geral. Amor próprio é extremamente necessário para qualquer pessoa, pois sem isso, nos tornamos falsos com nossos sentimentos, já que não sabemos ao certo qual significado dessa palavra.

E por ultimo, o amor por alguém, que para mim, é o extremo de sentimento que se pode ter. É acreditar que você está em equilíbrio à outra pessoa, e que ela realmente vale a pena entrar na sua vida.

Amor é feito para aprender e ensinar sobre experiências de vida, e com isso, conseguir fazer o máximo de lembranças para sua vida, sejam elas boas ou ruins.

Eu me sinto seco ao falar que considero a vida como um jogo, pois existe ganhas e perdas, mas não existem vencedores ou perdedores, apenas jogadores bons ou ruins. Enfim, qualquer coisa que acontece na vida é um jogo, você tem que saber jogar para todas as coisas, sendo inconscientemente ou não. Depois que descobri isso, comecei a ter amor próprio.

Eu já amei uma vez em minha vida. Não serei ignorante e falso ao dizer que só disse “eu te amo” a uma pessoa, mas com esse meu conceito de extremo de sentimento, posso dizer que apenas uma pessoa chegou a esse nível, e de fato, ainda a amo, não por ser ela, mas sim por mim. Agora você pergunta: Por quê? Porque eu abri espaço pela primeira vez para chegar ao extremo do sentimento com uma pessoa, eu projetei isso. Não foi simplesmente os olhares ou o bom sexo e compreensão, mas foi apenas para saber se meus conceitos sobre amor estavam certos.

Enfim, foram apenas lembranças e experiências, e eu não me arrependo.

A todos os ouvidos: Extreme - Song for love

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Caso número 1: Relacionamentos.

"O relacionamento entre pessoas é a forma como eles se tratam e se comunicam.
Quando os indivíduos se comunicam bem, e o gostam de fazer, diz-se que há um bom relacionamento entre as partes.
Quando os indivíduos se tratam mal, e pelo menos um deles não gosta de entrar em contacto com os restantes, diz-se que há um mau relacionamento."
Fonte: Wikipédia
------------------------
Quaisquer tipos de relacionamentos podem ser visto como jogo. Sim! É a porra de um jogo. Conto-lhes o porque. – Esperamos em outras pessoas aprender, e ensinar. Esperamos também que elas nos ouçam do mesmo jeito que damos ouvidos. Sim, é a porra de uma troca de favores. Pois no fundo pensamos mais em nós mesmos do que em outras pessoas. E isso é o que tem que acontecer naturalmente.

O meu ponto é o seguinte, eu sempre fui de querer saber mais sobre mim, sobre os meus limites, minhas ideologias, e minhas conseqüências. Obviamente, eu tive que me expor de todas as maneiras para saber do que eu gosto, acredito, e sigo. De acordo aos relacionamentos é exatamente isso, é testar seus limites, é saber que precisa do outro pra conhecer mais sobre você. Então eu esperei, esperei e escolhi a pessoa, passamos um bom tempo juntos, e esse tempo foi exatamente como eu imaginava, e eu a amei, sim, e ainda amo. Depois conto lhes o porque no próximo caso, mas enfim. Esse foi o primeiro momento em que pude me confortar ao amor, apenas para testar meus limites. Pessoas acham que isso é falsidade, eu acho isso a maior sinceridade do mundo. Pois você escolhe as pessoas com quem você anda, escolhe os sentimentos que deseja ter. A partir do momento em que você abre espaço para alguém entrar na sua vida, isso é uma escolha!

Já tive amigos, que se foram. Amores, que se desviaram. Pensamentos que evoluíram bastante depois dos acontecimentos. E a grande verdade é que eu não me arrependo de absolutamente nada.

A todos os ouvidos: Nine Inch Nails – Discipline

Let’s Rock!

Amaciando a carne com muito sexo, alucinógenos, e o bom e velho rock’n roll. Sim, nós podemos. Liberdade e atitude para expressar nossos piores e melhores sentimentos. O rock está voltando à cena no Rio de Janeiro, 2011 talvez nos agrade com o Rock n Rio, entre outros shows por fora do mesmo. Felicidade constante aos meus ouvidos.

Hoje será um dia daqueles em que pegarei minha melhor garrafa, jogarei todo o amor pelo corpo daquela me espera, e nossos sentidos estarão presos a um só.


A todos os ouvidos: The Rolling Stones - Rain Fall Down

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

A morte é a maior experiência de vida.

Não falamos em querer vivenciar o que não sabemos, mas queremos saber o que acontece depois que nossos corpos adormecem e nossas almas voam.

A morte de um amigo, de um amor, de alguém próximo cujo temos algum sentimento, nos trata como incapazes de acreditar que o fato tenha acontecido.

É triste não saber para onde iremos, ou o que acontece depois. Mas talvez tenhamos uma certeza escondida que estaremos em paz quando acontecer.

Depois dos fatos acontecidos, pensamos em como será o amanhã, como iremos seguir e não ver mais o que víamos antigamente.

Sentindo apenas as lembranças que por menores que sejam, ainda ficam marcadas em nossas mentes. Pensamos em o que poderia ter acontecido se fizéssemos diferente, se ao menos soubéssemos à hora da partida. Mas não temos expectativas quando pensamos em quanto tempo teremos. E isso nos possibilita a vida que quisermos, sem medo de seguir em frente.

A vida é feita de lembranças, boas ou ruins, cabem um ao outro saber o que fazer enquanto o dia passa. Não vemos o tempo passar e acabamos não nos preocupando com o que acontecerá se nosso mundo acabar hoje, não temos tempo pra isso.

. O que temos que fazer, é tentar ser eternos enquanto nosso pouco tempo passa. Histórias nos fazem seguir em frente, e quanto mais lembranças temos, mais seremos eternos.

Adeus é uma palavra como "sempre" ou "nunca", não sabemos ao certo o que virá amanhã, ou quanto tempo temos para que essas palavras sejam verdadeiras.

Enquanto houver lembranças em nossas mentes, nada nunca poderá acabar.

O fim da era traz uma nova era.

O fim da vida traz uma nova vida.

O fim de alguma coisa traz uma nova coisa.

Fé aos que acreditam; força aos que se mantêm, e lembrança aos que foram em paz.


A todos os ouvidos: Mötley Crüe - If I Die Tomorrow


365 é uma safra boa, violenta e deprimente.

As coisas vão mudando de acordo com as estações, e ela está cada dia mais linda.
Mas esse foi meu erro, e esse é o erro de todos os tolos.
Eu joguei para perder, e derrubei o rei quando não existia mais saída.
Mas a queda parece estar se amortecendo a cada dia que passa.
E o natal vem chegando, com isso as lembranças de um ano tolo chega também.
Muitas perdas, poucos ganhos, e coisas que no final não se equilibram a nada.
Parece que o pequeno lobo solitário continuará a esperar infinitamente.

E vamos tomando aquela dose de nostalgia e injetando algumas músicas na nossa mente.

A todos os ouvidos:
Gus Black - Paranoid (Black Sabbath Cover)