terça-feira, 7 de dezembro de 2010

A morte é a maior experiência de vida.

Não falamos em querer vivenciar o que não sabemos, mas queremos saber o que acontece depois que nossos corpos adormecem e nossas almas voam.

A morte de um amigo, de um amor, de alguém próximo cujo temos algum sentimento, nos trata como incapazes de acreditar que o fato tenha acontecido.

É triste não saber para onde iremos, ou o que acontece depois. Mas talvez tenhamos uma certeza escondida que estaremos em paz quando acontecer.

Depois dos fatos acontecidos, pensamos em como será o amanhã, como iremos seguir e não ver mais o que víamos antigamente.

Sentindo apenas as lembranças que por menores que sejam, ainda ficam marcadas em nossas mentes. Pensamos em o que poderia ter acontecido se fizéssemos diferente, se ao menos soubéssemos à hora da partida. Mas não temos expectativas quando pensamos em quanto tempo teremos. E isso nos possibilita a vida que quisermos, sem medo de seguir em frente.

A vida é feita de lembranças, boas ou ruins, cabem um ao outro saber o que fazer enquanto o dia passa. Não vemos o tempo passar e acabamos não nos preocupando com o que acontecerá se nosso mundo acabar hoje, não temos tempo pra isso.

. O que temos que fazer, é tentar ser eternos enquanto nosso pouco tempo passa. Histórias nos fazem seguir em frente, e quanto mais lembranças temos, mais seremos eternos.

Adeus é uma palavra como "sempre" ou "nunca", não sabemos ao certo o que virá amanhã, ou quanto tempo temos para que essas palavras sejam verdadeiras.

Enquanto houver lembranças em nossas mentes, nada nunca poderá acabar.

O fim da era traz uma nova era.

O fim da vida traz uma nova vida.

O fim de alguma coisa traz uma nova coisa.

Fé aos que acreditam; força aos que se mantêm, e lembrança aos que foram em paz.


A todos os ouvidos: Mötley Crüe - If I Die Tomorrow


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